Outubro 2024
Minhas dicas são quase exclusivamente de restaurantes, cafés, livrarias e museus, com algumas outras coisas que acho interessantes. Também gosto de visitar hotéis legais para tomar um café ou uma taça de vinho no bar. Como sou eu quem dá as dicas, indico o que quiser, kkkk. Só não vou indicar o óbvio, como hotéis cinco estrelas ou restaurantes Michelin. É fácil saber onde ficam e quais são, caso esse seja o seu estilo.
Quase 12 anos depois de publicar o Manual de Viagem, faço aqui uma nova tentativa de dar dicas de viagem. São dicas gerais que compartilho com amigos e conhecidos. Não vou gastar seu tempo com dicas óbvias, como manter o passaporte sempre em dia (é possível renová-lo até um ano antes de vencer) e também a carteira de vacinação, caso goste de destinos exóticos.
PASSAGENS
Sempre uso o Google Flights para ver preços de passagens. Gosto das ferramentas de visualização de datas e preços, de notificações de alteração de tarifas, etc. Tento comprar a passagem diretamente no site das companhias, pois fica mais fácil de fazer alterações, reembolsos, etc.
Quando a viagem é para fora do Brasil, compro a passagem de Curitiba para GRU ou GIG separadamente. Via de regra, as tarifas partindo dos aeroportos internacionais, com maior competição, são melhores. Os trechos domésticos geralmente mudam de horário, são cancelados ou prejudicam a parte internacional da reserva.
Outra ferramenta online interessante é o FlightConnections, para saber quais companhias voam para os lugares que quero visitar e com que frequência.
VISTOS
Para saber se você precisa de visto ou autorização eletrônica de viagem, pesquise no Emirates Visa Information. Lembrando que, a partir de 2025, brasileiros vão precisar de um ETIAS para entrar na Europa, e tanto europeus quanto brasileiros vão precisar de um ETA para entrar no Reino Unido.
Quem tem visto americano pode ir para o Canadá, México e Arábia Saudita.
GUIAS
Há anos sou fã dos guias de cidades do Superfuture. Compro os arquivos recentes e gosto de imprimi-los antes de viajar, o que facilita a navegação. Sempre que leio sobre um hotel legal ou descubro algo no Instagram, salvo o local no meu Google Maps. Assim, vou criando uma lista de lugares/restaurantes/lojas/hotéis para quando precisar. Também baixo o mapa offline da cidade de destino no próprio Google Maps, o que funciona muito bem.
Para restaurantes, sempre vejo o que há de novo no World’s 50 Best e gosto das recomendações Bib Gourmand do Guia Michelin. O blog da Dua Lipa, Service95, tem uma seção com dicas interessantes de várias cidades.
Lojas não me interessam tanto, mas visito todas as livrarias, principalmente as independentes.
DINHEIRO
Nunca uso meu cartão de crédito brasileiro (só em emergências) no exterior. Carrego sempre um valor X no app da Wise. Mando já na moeda do país que vou visitar, assim há uma única conversão de reais para a moeda local. Não gosto muito do Revolut, achei complicadas as conversões.
É importante ter o cartão físico da Wise também, especialmente se o destino for Japão ou Coreia do Sul, além de poder sacar dinheiro nos caixas eletrônicos, se necessário. Ter alguns dólares ou euros em espécie para imprevistos também é uma boa ideia, principalmente em notas pequenas de 5, 10 e 20. Bolt, Uber, G7, Apple Pay… tudo está cadastrado com o meu número da Wise, que controlo direitinho via app.
CELULAR
Virei fã da Ubigi (meu irmão usa a Airalo). Tenho um eSIM deles instalado no celular e compro pacotes de dados para cada destino. O bom é que o chip do celular continua funcionando, caso eu receba chamadas, e não preciso alterar nada no WhatsApp. Acredito que comprar um SIM local para estadias mais longas ou para quem é heavy user de redes sociais ainda pode ser mais econômico. Eu prefiro usar o Ubigi e não ter que ficar trocando o cartão SIM. Só desligo quando posso usar Wi-Fi para não gastar os gigas do plano.
HOTÉIS
Quase sempre reservo pelo Booking. Entro através do site Viajo com Filhos, assim uma pequena comissão de cada reserva vai para o site (parte das holdings Amora/Pulp). Gosto do Airbnb, mas evito em cidades que são contra o serviço, como Barcelona ou Nova York, para não ser mais um turista contribuindo para a desgraça da comunidade local.
Falando em Airbnb, já usei algumas vezes as “experiências” e gostei muito. Fiz um tour incrível em Nápoles e outro em Lima.